Gravado em 29/10
Sylvia van Enck
Psicóloga com especialização em Terapia Familiar e de Casal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP); Terapeuta Comunitária pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Psicóloga do Núcleo de Dependências Tecnológicas e de Internet do Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (PRO-AMITI) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/FMUSP desde 2007. Professora convidada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em “Psicoterapia , Orientação e Mediação Familiar”. Experiência clínica de quase 40 anos na condução de psicoterapia e supervisão de outros profissionais.
Projeto Dependência de Internet
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6062518678437834
Temas que foram abordados
Introdução
- Sobre o trabalho no PRO-AMITI, ligado ao Hospital das Clinicas
- Internet, jogos e a tecnologia provocam dependência? A que nível?
- Quais os critérios de diagnóstico desta dependência? Como saber se estou me tornando dependente?
- Quais os cuidados paternos e maternos caso as crianças não queiram atende-los?
Crianças e tecnologia
- Muitos pais deixam seus filhos entretidos com smartphones e tablets em restaurantes e outros espaços, já vi carrinho de bebê com suporte para tablet. Mas com que idade podemos deixar a criança utilizar a tecnologia? Quais as implicações do uso prematuro?
- É saudável deixar as crianças sem supervisão com seus dispositivos tecnológicos?
Jogos e adolescentes
- Assisti a um vídeo chocante no Youtube de um adolescente que fica enloquecido quando o avô interrompe a live dele ao tirar o videogame para ele almoçar. O avô foi até calmo, mas efetivo, mas o que me deixou incomodado foi o fato de que o desfecho poderia ter sido até trágico. Como isso aconteceu? O jogo é tão importante assim para ele? Como os pais devem agir nestes momentos?
- O que você pode nos dizer sobre jogos que “escravizam” crianças e adolescentes?
Nova realidade
- Estamos usando as redes sociais mais do que antes da pandemia, o que precisamos estar atentos e o que precisamos fazer?
- O isolamento social acabou juntando as famílias por 24h, trazendo para as crianças um comportamento que pode ser novo, o lar com os pais presentes e disponíveis o tempo todo. Só que não é bem assim, os pais, apesar de estarem em casa estão fazendo home office, e muitas crianças também tem suas aulas e atividades de forma remota. Aqui temos um dilema, pois entregar a tecnologia à criança parece ser a forma mais prática de mantê-las entretidas, mas por outro lado estamos as entregando para a dependência digital. Outro aspecto que me tem deixado curioso, e prever como será este “desmame”, como as crianças irão reagir a retomada da normalidade?
Referências
Auto-teste: Como saber se estou ficando dependente de Internet? https://dependenciadeinternet.com.br/teste.php
Anuncio de Natal comovedor – https://www.infobae.com/america/mundo/2018/12/01/el-conmovedor-comercial-navideno-que-desnuda-el-impacto-de-las-redes-sociales-en-la-familia/
Curso on-line do NIC.Br – Filhos Conectados – https://cursoseventos.nic.br/curso/curso-online-filhos-conectados/
Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Adolescência (2016) Manual de orientação: saúde de crianças e adolescentes na era digital. Recuperado de WWW.sbp.com.br/src/uploads/2016/11/19166d.MOriientSaude-Cria-e-Adolesc.pdf
Nabuco, C., Góes, D.S. Lemos I.L (ORGs) (2020) Como lidar com dependência tecnológica:Guia prático para pacientes, familiares e educadores. São Paulo, Hogrefe Ed.
NIC.Br – http://nic.br
Internet Segura – http://internetsegura.br
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